Greve dos petroleiros expõe déficit e reforça concurso Petrobras em 2026. Entenda a situação



Esta terça-feira, foi marcada por diversas novidades no mundo dos concursos públicos. Entre elas está a greve nacional dos petroleiros, que reacende o debate sobre a necessidade de um novo concurso Petrobras. A paralisação ocorre após a rejeição, em assembleias, da contraproposta apresentada pela estatal para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT). Entre os principais pontos levantados pelos sindicatos estão a falta de avanços na negociação, os impactos dos planos de equacionamento da Petros e a diminuição de postos de trabalho, apontada como fator que amplia a sobrecarga e afeta a segurança operacional.

De acordo com o site Folha dirigida, além das questões relacionadas ao ACT, sindicatos têm destacado a redução do efetivo como um dos problemas estruturais enfrentados pela companhia. Conforme as entidades representativas, a diminuição do número de trabalhadores efetivos amplia a dependência de terceirizações e pressiona equipes operacionais. Esse cenário ganha ainda mais relevância diante de dados recentes sobre a força de trabalho da estatal. 

Atualmente, a Petrobras conta com cerca de 41,7 mil empregados, número inferior ao de anos anteriores, mesmo com a ampliação de projetos ligados à transição energética, refino e exploração. A recomposição do quadro passa, necessariamente, por mais convocações e pela abertura de um novo concurso Petrobras. 

Um novo concurso Petrobras terá salários de até R$ 11 mil (valor sem contar os benefícios) e possivelmente 1.100 vagas nacionais. A Cesgranrio segue como empresa contratada para futuros editais. Lembrando que a Petrobras tem autonomia para abrir concursos sem depender de autorização do Governo Federal. Então a previsão é de que o certame ofereça oportunidades distribuídas entre nível médio, técnico e superior. 

Entre as áreas previstas, estão:

Inspeção de Equipamentos e Instalações;

Logística de Transportes;

Manutenção;

Operação;

Projetos, Construção e Montagem;

Segurança do Trabalho;

Suprimento de Bens e Serviços;

Técnico de Enfermagem do Trabalho.

Já para os cargos de nível superior, as oportunidades devem contemplar áreas estratégicas, especialmente para quem possui diploma de ensino superior. Entre as carreiras mais prováveis estão:

Administração;

Analista de Sistemas;

Ciência de Dados;

Economia;

Engenharia;

Geofísica;

Geologia.


Com essa distribuição, a Petrobras tende a reforçar setores diretamente ligados à inovação, gestão, tecnologia e à expansão de suas operações industriais.

A Petrobras mantém uma estrutura de cargos bastante organizada, dividida em quatro categorias: Júnior, Pleno, Sênior e Master, com faixas salariais compatíveis com o grau de responsabilidade.

Remuneração real (nível superior)

Início de carreira - Administrativo: R$ 14.386,26

Início de carreira - Sobreaviso/Offshore: R$ 23.189,76

Topo de carreira - Administrativo: R$ 37.000,00

Topo de carreira - Offshore: Mais de R$ 60.000,00


Benefícios adicionais:

Plano de saúde AMS Petrobras (extensiva a dependentes e aposentados);

Auxílio alimentação/almoço: R$ 1.937,02 mensais;

Auxílio escolar por filho (valor varia conforme a faixa etária e região);

Auxílio transferência e moradia;

Adicional por tempo de serviço (ATS): até 45% do salário base;

Participação nos Lucros e Resultados (PLR);

Prêmio por performance anual;

Plano de Previdência Complementar PETROS (contribuição paritária).


É importante deixar claro que em nota, a Petrobras reforçou que avalia constantemente a composição de seus quadros, mas que neste momento ainda não há decisão concreta sobre novos concursos. Para quem não é concurseiro, vale destacar que o objetivo desta reportagem não é cravar datas, mas orientar quem já vem se preparando com bastante antecedência. A ideia é ajudar esses candidatos a avaliar se este já é o momento de intensificar o foco e aumentar o ritmo de estudos, direcionando a preparação para conteúdos mais específicos.

Por isso, não é recomendável esperar a publicação do edital para iniciar os estudos. Na maioria dos concursos, o intervalo entre a divulgação do edital e a realização da prova costuma ser inferior a dois meses, um prazo bastante limitado para quem busca uma preparação sólida. Em um concurso desse nível, deixar para estudar apenas após o edital significa competir em clara desvantagem com candidatos que já vêm se preparando com antecedência.

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